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Carioca, formada em jornalismo, Marcia Cristina iniciou a carreira na área de Comunicação Social do BNH e da Caixa Econômica Federal. Foi repórter de TV em Salvador e editora de reportagens em Curitiba. Em 1995 passou para a área de negócios e foi gerente geral de unidades de negócios da Caixa na Bahia. Pós-graduada em Gerência de Marketing pela ESPM/SP (ministrado em Salvador) e MBA em Gestão Empresarial pela Universidade Católica de Salvador em parceria com a UFRJ. Em 2009 lançou o livro “Ética no Ambiente de Trabalho, editora Campus/Elsevier. Entre 2013 e 2016 trabalhou na área de educação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem - ABCD, no Ministério do Esporte, exercendo também a Diretoria de Informação e Educação em defesa da Ética no Esporte. Em 2018 participou da coletânea, Criativos, Inovadores e Vencedores, editado pela Literare Books, São Paulo e lançou o segundo livro solo, Conduta Ética e Sustentabilidade Empresarial, pela editora Alta Books. Vive agora em Portugal.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Assédio Moral continua adoecendo pessoas nas empresas

Costumo ouvir com interesse as muitas queixas de profissionais de todos os níveis hierárquicos. Variam de falta de apoio da chefia a excesso da carga horária ou entraves burocráticos, entre outros.
Entretanto, apesar de tantos cursos e ampla literatura sobre liderança, importância da equipe (ou time) e boa convivência no ambiente de trabalho, a grande maioria ainda se refere a ASSÉDIO MORAL.
Os chefes ainda não aprenderam a liderar, sabem (e parecem sentir prazer) em mandar. Mandam sem querer ouvir objeções, opiniões ou sugestões. Gostam da máxima "Manda quem pode, obedece quem tem juízo" - e precisa do emprego.
Liderança, como demonstra o quadro da última publicação desta página, é muito diferente de chefia.
O sentimento de poder inebria e alimenta a vaidade de pessoas fracas de caráter. Muitos chefes autoritários aprenderam a ser assim observando o comportamento dos exemplos de chefes que experimentaram no início de suas carreiras.
Eles sofreram na própria carne o mal que provocam na vida de seus subordinados, mas assimilaram que essa é a postura correta e ficam felizes em exercer o comando dentro desse modelo. Alimentam sua vaidade e inflam seus egos pouco evoluídos.
Sei de equipes amedrontadas, com pessoas humilhadas e que se estressam apenas por estar diante do chefe. Algumas adoecem emocional e/ou fisicamente. Trabalham desmotivadas e muitas se cansam de apresentar ideias e propostas. Guardam seus projetos entre seus sonhos e convivem com a frustração de não ver acontecer projetos para os quais dedicaram seu tempo, seu empenho e sua criatividade
Trabalhar, mesmo quando as pessoas gostam do que fazem, torna-se um martírio diário pois, a qualquer momento, podem ser alvos da grosseria, da ira e da incompetência dos chefes que nunca assumem seus erros, mesmo quando todos que ali estão sabem que a ação que deu causa ao erro partiu de suas ordens.
É desanimador ver acontecer prejuízos ou falta de resultados por motivos que você ou seu colega previu, tentou avisar, mas não foi ouvido. E depois ouvir seu chefe passando a responsabilidade do erro para quem tento avisar.
Curioso é que alguns líderes que agem da maneira humana e correta, correm o risco de não ser devidamente respeitados e suas demandas não são priorizadas porque ele é legal e educado!!! Isso é assunto para outra postagem.